Anseme e CIB realizam a 27 de Janeiro simpósio sobre novas técnicas genómicas

“Semente & biotecnologia – Da inovação à sustentabilidade” é o tema de um simpósio que decorre durante o dia 27 de Janeiro, a partir das 9h30, no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Organizado pela Anseme – Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes e pelo CiB – Centro de Informação de Biotecnologia, este evento visa «alertar para a importância das novas técnicas genómicas (NGTs) ainda não regulamentadas na União Europeia e discutir aspectos relacionados com a dependência alimentar e relações de concorrência com outros países fora da UE» onde as referidas técnicas são aplicadas.

O programa do simpósio, que pode consultar aqui, contempla três paineis de discussão: “Produção de sementes em Portugal e fitossanidade”, “Novas técnicas genómicas”, “Regulamentação e competitividade – Um desafio premente”. Também terão lugar duas mesas-redondas, subordinadas aos temas “Papel das NGTs no melhoramento das plantas” e “Sustentabilidade ambiental e as relações de concorrência com outras zonas do mundo”.

«O interesse da humanidade pelo melhoramento de plantas iniciou-se no Neolítico, quando surgiu a agricultura, há cerca de 10.000 anos. Esta domesticação primitiva foi inicialmente feita de uma forma empírica, mas à medida que o conhecimento científico foi progredindo, tornou-se mais racional e objectiva. A experimentação de plantas modificou profundamente as suas características, tendo-se seleccionado aquelas que se reflectiam num aumento da produtividade e que permitiram alimentar uma população humana em constante crescimento», explica a organização. «As primeiras empresas de sementes começaram a estabelecer-se na Europa em meados do século XVIII, a partir de cooperativas agrícolas ou de agricultores que se especializaram no melhoramento de plantas e na produção de sementes. Mas foi a partir de meados do século XIX, com as descobertas de Mendel sobre a heritabilidade genética, que o melhoramento de plantas teve um maior crescimento. Actualmente, este sector procura responder não só às necessidades da produção e exigências do consumidor, mas também aos desafios da segurança alimentar e aos previsíveis impactos negativos das alterações climáticas na produção de alimentos. Estes desafios exigem respostas tecnológicas mais rápidas e eficazes, que passam pela utilização de tecnologias que permitam obter de forma célere plantas mais adaptadas às variações dos factores abióticos e bióticos.»

Desta forma, refere a organização, «a biotecnologia, entendida como um conjunto de ferramentas de modificação genética das plantas, tem desempenhado um papel fundamental na obtenção de novas variedades», acrescentando que, «neste contexto, as chamadas novas técnicas genómicas irão permitir revolucionar a forma como se faz o melhoramento, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e para a conservação da biodiversidade». A inscrição para participar neste simpósio pode ser efectuada até 20 de Janeiro, aqui.

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