A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito esteve em Lisboa para promover seis vinhos brancos monocasta. Uma aposta da Adega que visa mostrar que «o nosso microclima de brancos é bom quer para as nossas castas tradicionais, quer para outros», diz José Miguel d’ Almeida, presidente do Conselho de Administração. As castas que dão origem a esta colecção são Arinto, Chardonnay, Viognier. Alvarinho, Verdelho e Vermentino. As vinhas foram plantadas há «cinco, seis anos» e adaptaram-se bem à região.
Este trabalho é fruto também de uma estratégia de melhorar a comunicação da Adega. «Em 2012, esta equipa iniciou um trabalho de inventariação do portefólio e, em 2015, começámos a apostar na comunicação porque não havia uma forma profissional de comunicar», afiança José Miguel d’ Almeida.
Uma estratégia que se reflecte nas contas da Adega. De acordo com o mesmo responsável, «aproximámo-nos surpreendentemente dos nove milhões de euros de vendas, em 2016, tendo simultaneamente aumentado em mais de 10% o valor médio dos vinhos vendidos».
O mercado nacional é ainda o que tem mais relevância para os vinhos da Adega, representando 98% das vendas. A moderna distribuição é o canal de maiores vendas, 70%. Os 2% exportados, seguiram o caminho para China (27%), Angola (21%), e, entre outros destinos, Suíça e Brasil (ambos 17%).
A Adega conta actualmente com 298 associados que reúnem uma área total de 1.500 hectares de vinha e as vendas, em 2019, ascenderam aos 8.973.978 de euros.
