Os cinco elementos da equipa que venceu a primeira edição das “24 Horas de Agricultura Syngenta” visitou, a 30 de Novembro, o centro de investigação Jealott’s Hill, da Syngenta, nos arredores de Londres. Em comunicado, a empresa refere que este «é um centro de excelência dotado das últimas tecnologias em laboratório e estufa, recorrendo a equipas multidisciplinares nas áreas de química, biologia e biotecnologia», no qual «trabalham 800 investigadores da Syngenta na descoberta e desenvolvimento de produtos inovadores para protecção das culturas» e no desenvolvimento de variedades de cereais.
Os estudantes do Instituto Superior de Agronomia tiveram oportunidade de «conhecer as diversas fases do processo de criação de um novo produto fitofarmacêutico». As equipas do Jealott’s Hill «dedicam-se especificamente à descoberta de herbicidas, desenvolvendo por ano cerca de 100 a 200 novas moléculas, a maior parte das quais não chega à fase comercial». Além das substâncias activas, aqui também são testados os outros componentes dos produtos. «É impressionante a especialização de cada equipa de investigadores, a compartimentação do trabalho, por um lado, mas por outro todos comunicam entre si para um objectivo comum. É uma verdadeira cadeia de produção de ciência», afirmou um dos elementos da equipa vencedora.
A Syngenta afirma que «investe anualmente 1,4 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento, cerca de 10% da facturação global da empresa, em 150 centros de pesquisa em todo o Mundo». «Cada novo produto demora 10 a 12 anos a desenvolver, desde a descoberta da molécula da substância activa base até ao seu lançamento comercial. O investimento associado é de 262 milhões de euros, dos quais 94 milhões de euros em testes de segurança ambiental e toxicológica.» No caso das variedades de cereais, «o custo associado à investigação de cada planta de trigo é estimado em 30 euros por unidade e por ano são testadas 75.000 plantas».