Syngenta promove jornada formativa sobre olival

Decorreu em Beja, a 27 de Fevereiro, uma jornada formativa sobre olival, organizada pela Syngenta, que contou com a presença de mais de 100 olivicultores. No evento, foram abordados temas relativos à produção e a sanidade – com a participação de especialistas da cultura –, tendo a Syngenta apresentado a sua gama de produtos para protecção e nutrição do olival.

Durante o evento, a Syngenta anunciou o lançamento do seu novo herbicida Minsk, «para controlo das infestantes mais difíceis em olival, vinha e citrinos. Homologado para estas três culturas, é «um herbicida sistémico, composto por Flazassulfurão a 25%, para aplicações em pré-emergência e pós-emergência precoce das infestantes gramíneas, dicotiledóneas e ciperáceas».

Segundo a Syngenta, o Minsk «é rapidamente absorvido pelas folhas e raízes das infestantes em crescimento activo, permitindo um controlo eficaz das infestantes mais difíceis de controlar, tais como, azevém, milhã-pé-de-galo, balanco, beldroegas, junça ou avoadinha. A sua actividade por contacto permite o controlo dos primeiros estádios das infestantes já nascidas». Gilberto Lopes, field expert da Syngenta (na foto), garantiu que este herbicida «é seguro do ponto de vista da qualidade do azeite, porque não deixa resíduos na azeitona», citando ensaios realizados com aplicação deste produto – «ao dobro da dose autorizada, cinco dias antes de se varejar a azeitona e estando o produto em contacto com a azeitona no solo, durante 15 dias –, que comprovaram que a substância activa deste herbicida não foi detectada no azeite».

Gilberto Lopes_Syngenta_Ação_Olival_Beja3

A propósito das principais doenças da cultura, foi referida a gafa, tendo sido salientada a importância de «actuar preventivamente desde já e ao longo de todo o ciclo biológico da azeitona». Em comunicado, a Syngenta afirma que «os tratamentos com fungicidas à base de cobre são cruciais e deve ser privilegiado o uso de produtos formulados com partículas muito pequenas, como é o caso do Cuprocol, que garantem uma maior e melhor cobertura dos tecidos vegetais (folhas e frutos), conferindo maior protecção contra a doença».

Na apresentação do portefólio da empresa para protecção do olival, Gilberto Lopes destacou «os fungicidas Score 250EC (sistémico para combate ao olho de pavão) e Cuprocol (preventivo, homologado para gafa, olho de pavão e cercosporiose) e os insecticidas Eforia (com acção de contato e ingestão para controlo da traça e da margarónia) e Karate Zeon (com acção de contacto e ingestão para controlo da mosca da azeitona, traça, margarónia e algodão)». Ao nível da fertilização, estiveram em realce «o Zetaminol (fertilizante de aplicação foliar que estimula o vingamento dos frutos), o Stimufol K (favorece o aumento do fruto e o rendimento em azeite) e o Isabion (nutriente biológico rico em aminoácidos que incrementa a resistência da planta a stresses abióticos, nomeadamente geadas)».

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