“Pacto Ecológico Europeu, Do Prado ao Prato” é o tema da quarta e última sessão do ciclo de conferências organizado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa e pela organização de produtores Lusomorango. A conferência em formato digital decorre no dia 14 de Abril, a partir das 16h00, e pode ser visionada através do site do Jornal Económico.
O programa inclui intervenções de Ricardo Reis, director do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica, e Luís Pinheiro, presidente da Lusomorango, bem como a apresentação do caso de estudo da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), a cargo de José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA. Vai ter lugar também uma mesa-redonda, com Hector Lujan, CEO da Reiter Affiliated Companies, António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agro-Alimentar, Ana Trigo de Morais, administradora-delegada da Sociedade Ponto Verde, e Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Em comunicado, a Lusomorango explica que vão estar «em debate os objectivos do Pacto Ecológico Europeu e da Estratégia do Prado ao Prato, nomeadamente no que respeita aos alimentos, à saúde, ao planeta e ao futuro, com vista a um sistema alimentar europeu mais saudável e sustentável». Assim, serão abordados temas como as formas de assegurar que os europeus dispõem de alimentos saudáveis, acessíveis e sustentáveis, o combate e a adaptação às alterações climáticas, a protecção do ambiente, a preservação da biodiversidade, o rendimento económico justo na cadeia alimentar, a expansão da agricultura biológica, a gestão da água, as tendências de consumo no horizonte 20-30, os indicadores de sustentabilidade e a preservação dos habitats e das paisagens.
Segundo a Lusomorango, são certos temas como «a gestão da água em contexto de alterações climáticas e as tendências de consumo no horizonte 20-30, o alinhamento entre a produção e o consumidor, a agricultura convencional e biológica e qual seu o papel com vista a alcançar os objectivos definidos no Pacto Ecológico Europeu», acrescentando que se pretende ainda «reflectir sobre como medir sustentabilidade e a necessidade de indicadores claros e transparentes na aferição da pegada ecológica, como contribuir para a adaptação às alterações climáticas e para a atenuação dos seus efeitos, bem como para a energia sustentável, como promover o desenvolvimento sustentável e uma gestão eficiente de recursos naturais (água, solos e ar) e como proteger a biodiversidade, melhorar os serviços ligados aos ecossistemas e preservar os habitats e as paisagens».
A análise e comentário desta conferência cabem a Eduardo Diniz, director-geral do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP). Na sessão de encerramento do ciclo de conferências “Visão estratégica para o agroalimentar – Conhecer para decidir, planear para agir” estão previstas intervenções de Margarida Mano, vice-reitora da Universidade Católica, de João Nuno Palma, vice-presidente da Comissão Executiva do Millenium BCP, e de Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP.
