A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (Simab) divulgou que, no ano de 2016, alcançou o «resultado líquido recorrente positivo de 4,9 milhões de euros, representando uma melhoria de 753 milhares de euros (+18%), face a 2015», lê-se em comunicado de imprensa. Este é «o melhor resultado consolidado de sempre do grupo Simab».
A empresa esclarece ainda que «o reforço da capacidade de geração de cash-flow e uma criteriosa política de investimentos permitiram, em 2016, uma redução da dívida financeira em 6,8 milhões de euros (-10%)».
O bom desempenho da Simab reflecte-se também no resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações, cuja margem recorrente subiu cinco pontos percentuais, face a 2015, situando-se em 68,5%, «reflectindo o efeito conjugado do aumento do volume de negócios e da redução dos gastos operacionais».
Ao longo do ano passado, a Simab estabeleceu várias parcerias, por exemplo com o programa “Portugal Sou Eu”, com o projecto Loures INOVA, com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa.
O plano estratégico para o futuro, definido para 2017-2021, tem como prioridades «crescer sustentadamente e criar valor; atrair a logística e distribuição moderna, desenvolver a área de prestação de serviços; afirmar a imagem institucional; assegurar a valorização dos recursos humanos».
O CEO do Grupo Simab, Rui Paulo Figueiredo, esclarece que «manter os mercados atractivos perante o aumento da concorrência é um equilíbrio exigente, mas que deve ser alcançado a bem da rentabilidade futura de todas as empresas do grupo. Ter noção da nossa missão, dos nossos valores, da visão que pretendemos atingir e das estratégias para a alcançar é algo que potenciará a nossa acção».
A Simab é uma empresa de capitais públicos que presta serviços de concepção, instalação, dimensionamento, revitalização e modernização de mercados abastecedores e municipais. A sociedade gere os mercados das regiões de Lisboa, Braga, Évora e Faro. No total, estes mercados abastecedores têm mais de 1.500 operadores, transaccionam mais de 750.000 toneladas e recebem, por ano, mais de 1,8 milhões de clientes, que fazem chegar os seus produtos a cerca de 4,6 milhões de consumidores finais.