A edição de 2015 da Feira Internacional de Luanda (FILDA) contou com a presença de 95 empresas portuguesas (24 pela primeira vez). As exportações para Angola decaíram 20% entre Janeiro e Maio deste ano, mas esta representação grande levou Miguel Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a afirmar que «Angola tem tudo para voltar a ser, que agora não é, o maior parceiro extracomunitário de Portugal. A segunda metade do ano poderá já ser de recuperação».
O certame de cinco dias (22 a 26 de Julho) reuniu na capital angolana, Luanda, indústria do petróleo, bebida, agro-alimentar, embalagens, serviços, entre outros sectores económicos. No total contabilizaram-se 800 expositores de 40 países.
Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, também passou pela feira e reuniu com vice-Presidente da República angolano, Manuel Domingos. No final do encontro Paulo Portas destacou que a cooperação entre Angola e Portugal é «insubstituível».
«São duas nações amigas que se conhecem há muito tempo, são dois estados soberanos que cooperam de uma forma próxima e cúmplice, e são também duas economias importantes uma para a outra, quer do ponto de vista do desenvolvimento, quer das relações comerciais», explicou.
Paulo Portas sublinhou ainda que a forte presença de Portugal na FILDA – onde ocupava um só pavilhão – «não é casual». O governante disse, apesar da diminuição verificada este ano, que «as exportações portuguesas para Angola aumentaram quase 100% nos últimos quatro anos».
Nesta 32.ª edição o tema da FILDA foi: “Dinamismo, criatividade e competência na produção nacional: Um Pressuposto, para Diversificação e Industrialização da Economia Angolana e um Desafio para Juventude Empreendedora”.
Foto de abertura: Jornal O País