Secretário de Estado da Agricultura assinala evolução dos Vinhos Verdes

A propósito da celebração dos 112 anos da demarcação da Região dos Vinhos Verdes, relativa a 18 de Setembro de 1908, o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural participou na sessão solene comemorativa da efeméride, organizada pela Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos Verdes a 18 de Setembro. Nuno Russo afirmou que se trata de «um percurso marcado pela afirmação, pelo reforço da qualidade e do posicionamento da região», e destacou o aumento de vendas em mercados internacionais dos vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP) Vinho Verde, desde 2015, em volume (18%) e em valor (21%).

Para o secretário de Estado, este resultado «inspira confiança e esperança no futuro», acrescentando que, «no contexto que atravessamos, os bons números comprovam que o sector não parou». De acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura, as exportações do sector no primeiro semestre de 2020 cresceram 3,9% em volume e 2,7% em valor, face ao período homólogo de 2019.

Para 2020, prevê-se uma subida da produção na ordem dos 9% em relação ao ano anterior, atingindo os 890.000 hectolitros. Nuno Russo afirmou que «estes valores, que resultam essencialmente do trabalho e das boas estratégias de comunicação, são um estímulo e revelam a dinâmica, permitindo à Região dos Vinhos Verdes, no último VITIS, ver mais de mil candidaturas aprovadas, no valor total de 13,9 milhões de euros [M€], englobando uma área total de vinha a reestruturar de 1.224 hectares».

Durante a cerimónia simbólica relativa à maior Região Demarcada Portuguesa em termos de área geográfica, o secretário de Estado recordou «o conjunto de medidas excepcionais implementadas nos últimos meses para minimizar os efeitos da pandemia de covid-19, que permitiu à região contar com um apoio de valor superior a dois milhões de euros, num envelope total de ajudas avançadas pelo Ministério da Agricultura de 18 M€, provenientes do Programa Nacional de Apoio ao sector vitivinícola, e destinadas à destilação (12 M€) e armazenagem de crise (6 M€)», explica o comunicado. Foi ainda referida a publicação do Decreto-Lei n.º 61/2020, de 18 de Agosto, «que estabelece a organização institucional do sector vitivinícola e o respectivo regime jurídico e que visa garantir o aprofundamento do nível de protecção jurídica das Denominações de Origem e das Indicações Geográficas».

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