A mosca-da-azeitona vai reduzir entre 20% e 30% a produção de azeite em Trás-os-Montes. Um verão ameno e um inverno pouco frio favoreceram a praga.
José Alberto Pereira, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, explica porque é que os olivicultores estão este ano confrontados com um ataque tão grande de mosca-da-azeitona, que é considerada a maior praga do olival em todo o mundo.
Como se não bastasse, a ação das larvas na azeitona cria condições para o aparecimento da gafa, um fungo que não era habitual na região e que também compromete a qualidade do azeite, salienta o mesmo investigador.
De acordo com José Alberto Pereira, a chega do tempo mais fresco deve atenuar os ataques desta praga mas não pará-los totalmente de um momento para o outro. Colher mais cedo será ser então a solução para este problema.