As empresas associadas da Anipla – Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas (que abrange cerca de 95% do mercado nacional de produtos fitofarmacêuticos) registaram em 2013 uma facturação total de produtos fitofarmacêuticos de 109,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 0,3% face a 2012. Segundo a Anipla, «as características climatológicas registadas em 2013 (Inverno muito chuvoso e prolongado) levavam a crer que seria um ano de grande pressão de doenças, mas essa situação não ocorreu, tendo sido um ano com poucas incidências e foco de doenças».
Houve uma queda de -7,3% no mercado dos “Fungicidas” (que facturou 44,73 milhões de euros), com destaque para os segmentos ‘Enxofre’, ‘Cobre’, ‘Anti-míldios com Cobre’ e ‘Triazois Vinha’, com grandes descidas nas quantidades comercializadas. No caso dos “Insecticidas” (24,26 milhões de euros), «as amplitudes térmicas também condicionaram o normal desenvolvimento das pragas», mas este mercado subiu 2,2%, principalmente com a ajuda do segmento ‘Piretroides’. Já o mercado dos “Herbicidas” (37,23 milhões de euros) cresceu 6,3%, «muito influenciado pelo aumento considerável de preço do Glifosato (13,6%) que, sendo o principal segmento do mercado de produtos fitofarmacêuticos em Portugal ajudou a equilibrar as contas finais de 2013». O mercado dos “Diversos”, que facturou 3,64 milhões de euros, teve um acréscimo de 41,9%.