O projecto Libbio reúne 14 parceiros europeus que vão estudar novas aplicações para a cultura do tremoço. A Lusosem e o Instituto Superior de Agronomia integram o consórcio dedicado ao projecto.
«Desenvolver alimentos para consumo humano, rações, produtos não alimentares e bioenergéticos de variedades de tremoço dos Andes (Lupinus mutabilis) adaptadas às condições agrícolas europeias» são os objectivos do projecto.
No site dedicado ao Libbio, pode ler-se que «o projecto utilizará uma abordagem não-OGM [organismos geneticamente modificados] para reprodução das plantas, satisfazendo assim os desejos dos consumidores e produtores de produtos sem OGM. As modernas tecnologias moleculares serão utilizadas para acelerar as técnicas de reprodução tradicionais».
No caso português, o tremoço dos Andes será instalado como cultura de Outono-Inverno. Além de novas aplicações para a cultura, os investigadores contam obter protótipos que depois podem ser desenvolvidos à escala industrial pelas empresas envolvidas no projecto.
O Libbio arrancou em Outubro de 2016, com uma reunião em Reykjavik, na Islândia, e deve terminar em Setembro de 2020.
O projecto é financiado pelo Horizonte 2020, através da parceria público-privada Bio-based Industries Joint Undertaking. Ao longo dos quatro anos, vão ser despendidos 4.923.750 euros.
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