As Contas Económicas para a Agricultura, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Dezembro de 2015, dão conta de uma evolução nominal positiva (conjugação entre volume e preço) de 4,5% para a produção vegetal. Este aumento foi registado ao nível dos frutos (6,6%), vegetais e hortícolas (4,3%), vinho (11,2%), azeite (12,8%), batata (1,1%) e culturas industriais (15,2%).
Nos hortícolas, o aumento do volume produzido (1,9%) reflecte o acréscimo de 27% na produção de tomate. Em particular o tomate de indústria que «registou a maior produção dos últimos 30 anos». Para a subida dos preços (2,4%), o tomate e as plantas e flores ornamentais foram os responsáveis.
O incremento em volume e preço no sector frutícola foi resultado das «condições climatéricas que permitiram maiores volumes de produção de maçãs, pêssegos, azeitonas e uvas face a 2014».
No mesmo relatório o INE refere que «em termos meteorológicos, o ano agrícola de 2014/2015 caracterizou-se por um Outono chuvoso, que perturbou a preparação das terras e sementeiras, e um Inverno frio e muito seco, que originou um decréscimo na produção de pastagem. A Primavera foi demasiado quente e seca e o Verão contou com uma seca profunda».