Na manhã da passada sexta-feira, 9 de Abril, a ministra da Agricultura, Maria da Céu Antunes, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional (que é coordenador no Alentejo das medidas de combate à covid-19), Jorge Seguro Sanches, acompanharam uma acção de testagem de trabalhadores agrícolas em São Teotónio, Odemira. Na ocasião, a ministra da Agricultura afirmou que «o que está a acontecer nesta região será replicado noutras regiões do País, durante todas as campanhas, inclusive nas vindimas; portanto, só iremos terminar no final do ano».
«O Governo irá assegurar que os testes rápidos se realizam com o apoio da Cruz Vermelha. As empresas têm de se responsabilizar por criar as condições de realização destes mesmos testes, bem como de isolamento e de segurança dos trabalhadores, e não podemos esquecer que as autarquias têm aqui um papel muito importante. Aliás, a Câmara Municipal de Odemira comprova exactamente isso», assinalou a titular da pasta da Agricultura. Segundo um comunicado do Ministério da Agricultura, Maria do Céu Antunes referiu também que «este território é dos mais complexos, daí ser tão importante a garantia da testagem e o acompanhamento dos fluxos dos trabalhadores, bem como as devidas condições de isolamento, mediante, claro está, o empenho das diversas áreas governativas, a corresponsabilização das empresas neste processo e o apoio das câmaras municipais; só assim será garantida a segurança dos trabalhadores, bem como a realização das colheitas».
Durante a manhã, decorreu ainda uma reunião com associações de produtores e empresários agrícolas, em que, de acordo com o comunicado, a ministra da Agricultura «assumiu como prioritária a protecção dos trabalhadores, lembrou os impactos decorrentes da não realização das colheitas devido a surtos e reforçou que este é um esforço colectivo». «O Governo está empenhado em garantir condições que viabilizem a realização de testes em massa e as empresas têm o dever de proporcionar condições para que estes testes sejam realizados e para que os seus trabalhadores estejam em segurança», disse Maria do Céu Antunes.