A quantidade de Bimi vendido em Portugal subiu 25% em 2024, registando o maior crescimento dos últimos 3 anos. O Bimi é uma variedade única de brócolos de caule longo e começou a ser produzido em Portugal em 2015, inicialmente, apenas para exportação.
O apetite dos portugueses por este vegetal não tem parado de crescer e atingiu, agora, perto de 472 mil quilos vendidos no ano passado, o que representa uma subida de 25% face a 2023. É a maior evolução anual de sempre. A área de produção de Bimi destinada a abastecer o mercado nacional é de 50 hectares, com potencial para crescer.
«Portugal é um caso de sucesso no consumo de Bimi, com crescimentos nas vendas muito significativos em todas as cadeias de supermercados. Acreditamos que ainda há espaço para crescer também a nível da produção. Actualmente, cerca de 90% do Bimi consumido em Portugal é produzido localmente», afirma Alberto Alapont, Food Chain Manager do Bimi para Espanha, Portugal e Itália.
Na Europa, a tendência de consumo também é muito positiva e cresceu 26% em 2024. Esta subida foi impulsionada pela estreia em novas geografias como a Alemanha ou os Países Baixos. O Reino Unido, onde o Bimi é vendido com a marca Tenderstem, é o principal mercado.
Bimi significa saboroso. É 100% comestível e todo o produto é aproveitado, do caule aos floretes. «O caule é macio e tem um sabor mais suave e doce do que os tradicionais brócolos.» Este vegetal surgiu há mais de 20 anos no Japão, como resultado de um trabalho de investigação da empresa de sementes Sakata que procurava melhorar o sabor dos brócolos.
O Bimi prefere temperaturas suaves e frescas e está disponível 12 meses por ano.
Em Portugal, é cultivado nas regiões do Oeste e do Sudoeste Alentejano. Em termos agronómicos produz-se de forma semelhante às brássicas, mas tem uma técnica de colheita diferente, à mão, de talo a talo.
