Dados apresentados pelo Eurostat (o gabinete de estatísticas da União Europeia), revelam que o rendimento real por agricultor – aquele que é calculado através da relação entre o rendimento real, que tem em conta a inflação e o poder de compra, e as Unidades de Trabalho Ano – desceu 4,3% em comparação com 2014. Este valor resulta de uma quebra de 6% do rendimento real agrícola na União Europeia (UE) e de uma diminuição de 1,8% na força de trabalho aplicada à agricultura.
Apesar da quebra no rendimento real por agricultor, nem todos os Estados-Membro da UE apresentaram valores negativos. A Croácia foi o país que apresentou maior aumento no rendimento real por trabalhador agrícola (21,5%) e a Alemanha a maior quebra (37,6%). Em Portugal, o indicador apresentou uma subida de 3,4%, quando comparado com 2014.
O valor da produção agrícola da UE também caiu 2,5%. Sobretudo, devido à descida de preços na produção animal (5,9%) e do valor da produção vegetal (0,3%). As quebras no preço da beterraba sacarina, milho grão, plantas forrageiras, oleaginosas, cevada, trigo e espelta, foram equilibradas pelo aumento de valor no azeite, hortícolas frescos, frutas e vinho.
