No dia 2 de Setembro, 200 caloiros da Universidade Católica de Lisboa foram praxados na Golegã, Ribatejo. A praxe consistiu na apanha de batata que ficou no campo, após a colheita.
Com o lema “Com tanta batata – já estou em puré”, os jovens estudantes ajudaram, por um lado, a engrossar os números do projecto Restolho – Uma segunda colheita para que nada se perca e, por outro, a alimentar mais algumas famílias da região.
Em duas horas de “segunda” colheita, os 200 caloiros apanharam 3650 quilogramas de batata que foram entregues nos bancos alimentares contra a fome de Santarém e da Golegã.
Semanas antes, a 7 de Agosto, tinha decorrido mais uma acção, também para colheita de batata. Os voluntários pertenciam aos ATL Coelhinho, creche e jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia da Chamusca. A colheita rendeu 395 quilogramas de batata que seguiram para o Banco Alimentar da Golegã.
Ainda em Agosto (dia 11), 33 voluntários pertencentes ao ATL da Câmara Municipal da Golegã apanharam alguns quilos de tomate que, «por ser um produto perecível a sua entrega foi de imediato efectuada no Banco Alimentar da Golegã», explica a Agromais, uma organização de produtores do Norte do Vale do Tejo.
O projecto Restolho visa apanhar a produção que fica no campo dos agricultores inseridos na Agromais porque as máquinas de colheita não os conseguem apanhar, mas estão em perfeito estado para consumo.
A iniciativa resulta de uma parceria entre o Grupo Agrotejo/Agromais, Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e a Entrajuda.