Um estudo levado a cabo por investigados do Departamento de Horticultura da Universidade do Estado de Oregon, Estados Unidos, concluiu que dois fertilizantes produzidos à base de peixe e milho funcionam na cultura de amora orgânica.
Os fertilizantes utilizados foram o “corn steep liquor” – um produto que resulta da moagem molhada do milho e é composto pelos componentes proteicos do milho solubilizado – e a emulsão de peixe – um subproduto da indústria do peixe que resulta dos seus desperdícios.
A aplicação dos fertilizantes foi feita através da fertirrigação dos solos. Os investigadores concluíram que todas as necessidades das plantas foram satisfeitas, excepto o fornecimento de cálcio e boro. A aplicação gota a gota também se provou bem sucedida, porém os investigadores alertam para o entupimento dos emissores, pelo que «este método perde eficiência ao longo do tempo», dizem.
Javier Fernandez-Salvador e Bernadine C. Strik, os dois investigadores responsáveis pelo estudo, acompanharam o processo de produção orgânica das amoras Marion e Black Diamond, entre 2011-2013. Estas variedades foram escolhidas por representarem 75% daquilo que é produzido no estado do Oregon.
Foto: Bernadine C. Strik