No seguimento da feira Portugal Agro, que decorreu entre 20 a 23 de novembro da FIL, teve lugar o II Congresso da Portugal Fresh. ‘Vender mais. Vender melhor – Posicionamento’ foi a segunda parte desta palestra que contou com a moderação do diretor da revista Frutas e Legumes, Jorge Reis.
Manuela Sampaio, do Programa Prove, explicou porque é que defende as cadeias curtas de abastecimento, ou seja, as vendas num circuito curto (até 50 quilómetros) entre produtor e consumidor. «Há pequenos agricultores que não conseguem escoar os seus produtos e, por outro lado, há consumidores que procuram produtos por serem ‘bonitos’ e preferem a venda direta, por isso procuram diretamente o produtor». Esta comercialização torna-se assim sustentável do ponto de vista económico, ambiental e social. Em número de explorações, reforçou a interveniente, «a agricultura familiar representa 96%».
Por sua vez, o presidente da Portugal Foods, Amândio Santos, considera necessário «criar sinenergias». «Só assim seremos mais fortes nos mercados internacionais». De acordo com Amândio Santos, Portugal tem que fazer um caminho «consciente da sua dimensão». «Às vezes não temos a dimensão individualmente mas temos coletivamente. Temos que juntar vários produtores no setor agroalimentar e sermos capazes de negociar em cabaz». O mesmo interveniente acrescentou ainda que a marca ‘Portugal’ tem que ser no exterior uma «umbrella do que conseguimos fazer no país».
Também o CEO da Portugal Fresh, Gonçalo Andrade, fez uma intervenção neste congresso explicando a importância da marca perante o consumidor. «A marca é a nossa cara perante o consumidor final e só com ela é possível crescermos». Importa salientar que, neste momento, a Portugal Fresh já exporta hortofrutícolas para 119 países.
