“Conectar para acrescentar valor” foi o slogan escolhido pela BASF na sua participação na Fruit Attraction, em Madrid, de 30 de Setembro a 2 de Outubro, e na qual desafiou os profissionais do sector a «conectarem-se» para criar valor em toda a cadeia agroalimentar. Aliás, foi com este conceito que a multinacional se apresentou em Espanha, na medida em que oferece «soluções abrangentes, desde a genética de sementes a ferramentas digitais e protecção das culturas». Todas estas áreas de negócio estiveram representadas no stand instalado no pavilhão 9 da Fruit Attraction.
Entre os seus novos desenvolvimentos, a BASF está a concentrar-se este ano nos melões e nas melancias como culturas estratégicas que unem sinergias e estratégias sob um único conceito: “The Melonution”.
«”The Melonution” é o nosso movimento estratégico para fortalecer a indústria do melão e da melancia através da inovação, sustentabilidade e crescimento partilhado», afirma Diego Maestre, Global Cultive Manager da BASF Nunhems. Esta estratégia assenta nos quatro pilares que nortearam a empresa nos últimos anos. «Em primeiro lugar, a produção e a qualidade, combinando na mesma genética a resposta às necessidades agronómicas (stress biótico e abiótico, por exemplo) com as exigências de qualidade organolética, reconhecida como a sua identidade. O resultado é, por exemplo, a sua nova linha de “superplantas” em melões pele de sapo, liderada pela Izalco.


O caminho para o sucesso é também uma questão de confiança e, nesse sentido, a BASF Nunhems tem aprofundado a sua colaboração com a cadeia. Desta forma, e graças a parceiros estratégicos, a empresa desenvolveu projectos como o Galkia e o Fashion. Além disso, Diego Maestre destaca também a elevada qualidade do seu “Universo Premium”, uma linha que acompanha as suas melancias sem sementes.
O terceiro caminho para o sucesso é marcado pela inovação. «Criámos novas experiências gastronómicas», afirma o mesmo responsável, destacando duas delas: a linha Mayan, de melões tipo Dino, com polpa branca, com notável durabilidade da planta e teores de açúcar, e as melancias individuais, incluindo a Takemi.
Mostrando a sua versatilidade, a BASF Nunhems está a desenvolver variedades de melão e melancia adequadas tanto para consumo em fresco como para consumo processado, «atendendo assim às novas exigências dos consumidores e oferecendo um elevado valor para o corte em loja». Outras preocupações respondem à procura por polpa mais firme que mantenha a qualidade consistente mesmo nas condições climáticas mais adversas. “Dois propósitos” é o seu conceito mais versátil, com Bazman e Harmonium como variedades de referência.
Toda a tecnologia em tomate
Juntamente com os melões e as melancias, o tomate é uma das principais culturas para a empresa, que continua a adicionar variedades ao seu portefólio, todas com o denominador comum de resistência ao vírus rugoso (ToBRVF).
No tomate rama, por exemplo, à Cabosur e à Caboluna acrescentaram a Beires, uma variedade que «oferece um rendimento extremamente elevado», segundo Ester Serrano, Crop Lead de Tomate Fresco do Sul da Europa na BASF Nunhems.
A empresa foi também pioneira ao lançar no mercado na época passada o primeiro tomate de resistente à rugose, o Palmeo, também resistente à Fúlvia. Este tomate de grande calibre também se destaca pela sua produtividade.
Além disso, a empresa de sementes reforçou a sua gama de tomate pera, liderada pela Azovian, a que se seguirão novas variedades para completar o ciclo, com diferentes tamanhos, bem como a sua gama Intense, onde se concentram nas variedades NUN 09399 TOF (para exportação) e NUN 06226 TOF (para processamento) para Espanha e Marrocos.
No tomate cereja, a Daivion é a sua variedade de referência na categoria de tomate redondo, embora se estejam a concentrar no desenvolvimento do segmento do tomate cereja para média e alta tecnologia. Neste sentido, acrescentaram a Purion, para explorações de média e alta tecnologia, à Vitalion e à Marvelion. «É uma variedade muito produtiva, com muito boa qualidade de fruto, aspeto e vida útil», explica Ester Serrano.
Por fim, continuam a trabalhar para completar a sua linha de porta-enxertos e, esta época, juntamente com a Dreampower e a Maaspower, esperam lançar dois novos porta-enxertos para completar a gama de níveis de vigor. Todos eles, claro, são resistentes ao vírus rugoso.
BioSolutions da BASF
Com este novo conceito, a BASF reúne uma «vasta gama de produtos biológicos de alto desempenho, concebidos para enriquecer, fortificar e proteger as culturas de forma natural, em harmonia com a terra. Desta forma, a empresa adapta-se aos novos tempos da agricultura, acompanhando o ritmo da natureza», descata a BASF.
Neste contexto, já existem o Serifel e o Velifer, o primeiro fungicida de largo espectro e o segundo inseticida, ambos de origem microbiana, para além do Essenciel, feito a partir de extratos naturais, com acção fungicida, acaricida e inseticida.
As biossoluções — e as que ainda estão por vir — «permitem enfrentar os crescentes desafios do sector através do controlo biológico. Graças ao extraordinário poder e inteligência da natureza, a BASF oferece soluções eficazes, fiáveis, personalizadas e fáceis de utilizar», salienta a empresa.
«A nossa linha de produtos ajuda os agricultores a reduzir o desperdício e a controlar as resistências, a melhorar a tolerância ao stress das suas culturas e a protegê-las de pragas e doenças por períodos mais longos, proporcionando maior flexibilidade nas datas de colheita», explica Arturo Sanz, Responsável de Culturas de Vegetais da BASF, que sublinha: «Com tudo isto, estamos a contribuir para um futuro mais sustentável». Arturo Sanz acrescenta ainda que têm «novas soluções prontas a serem introduzidas no nosso portefólio, permitindo-nos focar em pragas significativas para as culturas em estufa».