A Syngenta, em parceria com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), promoveu vários dias de formação aos viticultores da região de Entre Douro e Minho. Os Centros de Experimentação da Syngenta em Santo Tirso e Ponte de Lima e as parcelas de alguns agricultores de Celorico de Basto e Lousada foram os locais escolhidos para a formação sobre intervenções em verde.
Manuel Oliveira, técnico da DRAPN e formador durante os dias de campo, sublinhou que «as intervenções em verde, como a desfolha, têm um objetivo técnico que é aumentar a produção final da vinha e obter mostos e vinhos de maior qualidade». Contudo, para que isso aconteça é necessário fazê-lo nem demasiado cedo, nem demasiado tarde, acrescentou o técnico.
Para o produtor Pedro Gonçalves, a formação foi uma oportunidade para «aprender imenso». O viticultor, responsável por 5,5 hectares de vinha em Santo Tirso, admitiu não ter «noção de quão é importante fazer a poda em verde».
A Syngenta aproveitou a ação de formação para apresentar a sua estratégia de protecção da vinha, explicando a importância de produtos como o insecticida Luzindo, «uma ferramenta indispensável no controlo da traça dos cachos, da cigarrinha verde e do insecto vector da flavescência dourada», diz a empresa em comunicado.
Luís Almerindo, consultor vitícola, aproveitou para relembrar que «estamos a iniciar a campanha das traças», algo a que os viticultores devem estar «muito atentos».