Valorfito: retoma de embalagens desce 7% em 2017

Em 2017, foram recolhidas 357,3 toneladas de embalagens de produtos fitofarmacêuticos em Portugal, no âmbito do sistema Valorfito, o que representou uma queda de -7% em comparação com o ano anterior. Por sua vez, o número de embalagens declaradas – ou seja, disponíveis no mercado – também registou uma descida, de -3%, atingindo as 712,8 toneladas.

O Valorfito – Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura apresentou estes dados no decurso da 6.ª edição dos Prémios Valorfito – que se realizou a 16 de Março, em Monte Real –, salientando que as reduções registadas nas embalagens recolhidas e nas embalagens declaradas ficaram aquém do valor da diminuição do consumo do mercado, que se estima em -10%. Esta entidade referiu ainda que a taxa de recolha das embalagens de fitofármacos distribuídos no nosso País se mantém em cerca de metade: 50,1%.

O «decréscimo da taxa de retoma poderá ter como origem um maior stock de produtos no canal de distribuição e venda», explicou o Valorfito, acrescentando que «os números de 2017 mantêm-se estáveis, apesar da ligeira diminuição registada na taxa de retoma». António Lopes Dias, director-geral do Valorfito, afirmou a propósito que «os resultados de 2017 não são indiferentes à quebra de consumo do mercado e ao facto de este ter sido um mau ano agrícola; ainda assim, temos que valorizar o trabalho dedicado do sector».

Logo Valorfito

 

Além destes resultados, o Valorfito indicou na ocasião a intenção de levar a cabo acções de esclarecimento sobre a sua nova licença, a realizar em colaboração com as direcções regionais de agricultura. Foi também anunciado que estão em desenvolvimento duas campanhas de sensibilização.

Uma delas, designada “Por amor à terra”, consiste num «roadshow pelos concelhos do País onde predominam os pequenos agricultores e onde as taxas de retoma são menores, com o objectivo de incentivar a entrega das embalagens e as boas práticas para economia circular agrícola». A outra campanha, com o nome “Tripla lavagem”, é «assente num estudo realizado em vários países europeus, onde ficou provado que as embalagens poderão ganhar novo valor por não terem que ser destruídas» e o seu objectivo «passa por aumentar a prática desta técnica de lavagem das embalagens por parte dos produtores, assegurando maior segurança».

António Lopes Dias_Diretor geral_Valorfito1

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