A ideia foi lançada num encontro em Castelo Branco, que tinha como mote o lançamento formal da União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (EU – CPLP). Mário Costa, presidente da organização sublinhou que um dos «objectivos é promover negócios de qualidade e prestar apoio especializado à internacionalização das empresas sobretudo, das pequenas e médias empresas (PME)».
A UE-CPLP foi apresentada por Mário Costa como o «braço económico» da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP). O presidente sublinhou que a organização «tem de tudo, desde a fonte de matéria-prima até ao produto final». Sublinhou, em especial, a língua comum entre os membros da CPLP, como «ferramenta» que facilita a comunicação.
Para agilizar este mercado único, vai ser disponibilizado um conjunto de serviços como o acesso à plataforma B2B (Business to Business, ou seja, de empresa para empresa), em que quem quer exportar mostra os seus produtos e serviços; organização de feiras, missões empresariais nos países da CPLP, análise de mercados, consultoria e apoio na elaboração e apresentação de projectos e consultoria empresarial direccionada para a exportação.
Estimular «inovação e criatividade» é visto como essencial por José Lobato, secretário-geral da CE-CPLP, que vê na Comunidade uma «marca de excelência». José Lobato atentou, porém, em algumas mudanças que devem ser feitas. Para si, «não é admissível estar na fila de espera para um visto».
O Produto Interno Bruto (PIB) dos países que integram a CPLP equivale a 2.2 mil milhões de dólares (2.090 mil milhões de euros). Ao mesmo tempo que alcançam um mercado de 650 milhões de consumidores, os membros da CPLP também partilham a quinta língua mais falada do mundo.