Um grupo de investigadores da Universidade Católica de Múrcia e do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Agrário e Alimentar de Múrcia estudou o impacto de cinco materiais utilizados na construção das estufas, nas características organolépticas, nutricionais e antioxidantes do tomate.
Um dos materiais estudados permite o aumento da produção de tomate até 2 quilogramas por planta, dizem os investigadores. Além disso, os responsáveis pelo estudo concluíram que possibilita a redução dos custos de produção, já que se mantém durante mais tempo.
Os investigadores sugerem ainda a utilização da película térmica, outro dos materiais analisados, que «permite que se mantenha a alta temperatura no interior da estufa nos meses mais frios do ano em que a cultura se está a desenvolver, o que favorece o desenvolvimento das suas propriedades nutricionais».
Marta Rodriguez-Albuquerque, a responsável pelo estudo, afirma estar em condições de se aliar a «empresas interessadas e partilhar os novos conhecimentos de modo a optimizar a produção e qualidade dos tomates de estufa».