O 9.º Fórum para o Futuro da Agricultura (FFA), que se realizou em Bruxelas, a 22 de Março, reuniu 1.500 pessoas para discutir o rumo que a agricultura europeia deve tomar, de modo a responder aos desafios da segurança alimentar e ambiental que se colocam actualmente.
Durante a conferência, debateram-se questões como: a necessidade de reformar o modelo agrícola dominante; a urgência de mudar comportamentos sociais de modo a alcançar um consumo mais responsável; e de repensar e transformar o modelo de inovação, com vista a cumprir os 17 Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável, fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.
Durante o evento, Achim Steiner, sub-secretário-geral da Organização das Nações Unidas, alertou para o facto de um terço da terra arável mundial estar comprometida, ao mesmo tempo que um terço dos alimentos produzidos no Ocidente são desperdiçados.
Para John Parr, director de operações da Syngenta, no futuro, a empresa terá de «pôr de lado os preconceitos e as velhas formas de trabalhar e inovar, não só no que respeita à tecnologia, mas também nas práticas agrícolas e na partilha do conhecimento».
Phill Hogan, comissário europeu para a Agricultura, e José Graziano da Silva, director-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, também marcaram presença no evento.
Plano para um futuro sustentável
Durante o FFA, a empresa apresentou os resultados do segundo ano do “Good Growth Plan”, um projecto que tem como objectivo colocar em prática os Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável. A Syngenta constatou que, desde 2014, mais de 3.600 agricultores, em 42 países, já beneficiaram da tecnologia e apoio técnico da empresa.
O plano assume cinco grandes compromissos: tornar as culturas mais eficientes; salvar mais terra agrícola; ajudar ao crescimento da biodiversidade; capacitar os proprietários de pequenas explorações; e cuidar dos trabalhadores.