Syngenta apresenta Projecto Sensor de Biodiversidade para a Agricultura

A Syngenta tem em curso o Projecto Sensor de Biodiversidade com a ambição de criar uma rede mundial de monitorização da biodiversidade na agricultura.

Para compreender a biodiversidade e a melhor forma de a proteger, o mundo precisa de mais dados recolhidos no terreno de forma fiável e sistemática. O Projecto Sensor de Biodiversidade desenvolve «uma tecnologia pioneira a nível mundial que monitoriza a actividade dos polinizadores e de outros insetos benéficos de forma automática e autónoma, durante 24 horas por dia, 7 dias por semana», explica a Syngenta em comunicado.

Trata-se um sistema de detecção de movimento de baixo custo, alimentado a energia solar, que utiliza inteligência artificial e algoritmos de machine learning para identificar e quantificar a maioria das espécies em movimento. O equipamento tem incorporada uma câmara grande angular e sensores que medem temperatura, humidade e intensidade da luz.

O projecto será apresentado no dia 6 de Junho, na Nova SBE, em Carcavelos, no âmbito do Congresso InSustentável, depois de no passado mês de Março ter sido divulgado numa conferência internacional da Driscoll’s, realizada em Troia.

Kiran Joseph, Digital Product Manager no Departamento de Sustentabilidade da Syngenta, explica que «em primeiro lugar, o sensor será usado em culturas que dependem da polinização por insetos para produzir frutos, depois em quintas aderentes ao nosso programa Operation Pollinator, para ajudá-las a medir o impacto das margens multifuncionais, e o nosso objectivo final é ter o sensor a trabalhar em campo aberto para monitorizar a actividade das abelhas selvagens e solitárias em contexto de alterações climáticas e perceber se a acção humana condiciona o comportamento destes polinizadores».

A Driscoll’s, uma das maiores empresas produtoras de frutos vermelhos do mundo, vai testar o Sensor de Biodiversidade da Syngenta nas suas quintas de produção de framboesas, na Califórnia, a partir do próximo mês de Setembro.

O objectivo é monitorizar a actividade das abelhas melíferas na polinização da cultur para ajudar a gerir as colmeias de forma mais eficiente.

«Ter um sensor no campo que observa as plantas o tempo todo, que detecta a presença, o tipo e a quantidade de polinizadores que estão no campo permite que a nossa equipa de investigadores realize ensaios de forma ainda mais rigorosa», afirma Peter Navarra, Applied Sustainable Farming Lead na Driscoll’s. «Acredito que o Sensor de Biodiversidade pode realmente ser uma tecnologia transformadora para desenvolver uma melhor polinização para as nossas culturas e, no futuro, contribuir para aumentar a presença global da biodiversidade nas nossas quintas.»

A Syngenta trabalha com três parceiros chave neste projecto: o Instituto Fraunhofer de Biologia Molecular e Ecologia Aplicada (Fraunhofer IME), que validará os métodos científicos utilizados para detectar e classificar os insetos, o Indian Institute of Technology Ropar (IIT Ropar), que desenvolveu o hardware para o sensor, e a Alliance for Biodiversity Knowledge para partilhar conhecimento e aprender.

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