Situação climática «excepcional» prejudicou a campanha de tomate de indústria

A chuva na instalação e o calor na floração, que depois provocaram problemas ao nível do encharcamento e asfixia radicular das plantas e no controlo das infestantes, marcaram a campanha de tomate de indústria de 2016. Foi esta a conclusão apresentada durante a sessão de balanço dos horto-industrias, a 13 de Dezembro, em Alpiarça.

Segundo Cristina Rodrigues, técnica da organização de produtores Cadova, a situação climática «excepcional» obrigou a replantar algumas parcelas. «Foi um ano em que apareceu de tudo mas tudo se foi controlando.»

Nesta campanha, segundo dados da Federação Nacional das Organizações de Produtores (FNOP), a produtividade desta cultura situou-se, em média, nas 83 toneladas por hectare (t/ha). Um valor marcadamente abaixo daquele registado em 2015 (97 t/ha).

Gonçalo Escudeiro, da organização de produtores Torriba, que reúne 3.000 hectares de tomate de indústria, defendeu que «a média [de produtividade] não representa esta campanha», já que foi um ano em que alguns produtores registaram 50 t/ha e outros 100 t/ha.

«Perdemos quatro milhões de euros de facturação em relação ao ano passado», contou. O que significa menos 1.200 euros facturados por cada hectare plantado.

Outros horto-industriais na mesma situação

No pimento os problemas com as condições climáticas deram origem a «pouco peso» nos frutos de cor vermelha, contou Cristina Rodrigues.

A curgete, por seu turno, teve problemas ao nível da fecundação e na plantação devido à chuva intensa. O mesmo se verificou com a abóbora butternut.

No caso do brócolo, surgiram alguns problemas ao nível de infestantes. Nesse sentido, a Bayer marcou presença e apresentou o Serenade Max, um produto que tem uma autorização para uso menor no combate à alternariose nesta cultura.

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