Esta é uma das propostas de um grupo de cientistas de 39 países de todos os continentes que reuniram em Lisboa na última semana do mês de Abril. O custo associado à poluição por nitrogénio ascende a 320 milhões de euros/ano na Europa.
Nos próximos quatro anos, cientistas e representantes de Governos e organismos internacionais, como a OCDE, UNEPE, UNECE, FAO, WHO e WMO, têm como desafio – lançado pelas Nações Unidas – apresentar orientações à escala global e regional, com vista à melhoria da gestão do nitrogénio, no âmbito do projecto Towards INMS-International Nitrogen Management System e da TFRN – Task Force on Reactive Nitrogen.
O grupo de trabalho já divulgou algumas medidas, num relatório designado “Our Nutrient World”, que implicam a redução das emissões em 20 milhões de toneladas de nitrogénio por ano até 2020, traduzida numa poupança líquida para o Ambiente equivalente a 156 mil milhões euros/ano.
O nitrogénio ou azoto (N) é o 5.º elemento químico mais abundante no Universo, 78% do ar que respiramos é nitrogénio na sua forma pura. Quando transformado, este elemento químico é usado em todo Mundo na agricultura (como fertilizante), na indústria e nos transportes, mas quando em excesso é também uma fonte de poluição que urge combater. Só na Europa o custo da poluição com origem no nitrogénio está estimado entre 70 a 320 mil milhões de euros/ano.