Tem início a partir de amanhã, 25 de Outubro, a recolha de dados para o Recenseamento Agrícola 2019, realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). A recolha de dados decorre até Maio de 2020 e abrange todo o território nacional, incluindo Açores e Madeira.
Esta operação, que «exigiu um longo período de preparação», vai mobilizar cerca de 1.650 pessoas, entre entrevistadores, técnicos superiores contratados e colaboradores permanentes do INE. Segundo a entidade, a operação terá «uma infraestrutura descentralizada distribuída por 42 centros de análise, a nível nacional».
O Recenseamento Agrícola 2019 visa responder a um conjunto amplo de questões, de que são exemplo as seguintes: «Quantas explorações agrícolas existem, que superfície e quantas parcelas possuem? Quem trabalha na agricultura? Como se distribuem as culturas e os efectivos pecuários? Como se produz e qual o nível de mecanização da agricultura? Onde e como se rega? Que métodos de produção são usados e qual a disseminação de culturas inovadoras?». O INE solicita a «colaboração de todos os agricultores», que considera «fundamental» para o sucesso da operação.
A entidade recorda que, no recenseamento anterior, realizado há dez anos, foram apuradas 305.000 explorações com uma área total que representava 51% da superfície geográfica do País. Outros dados alvos de realce são que a população agrícola familiar correspondia a 793.000 pessoas e que, nas culturas permanentes, o olival e a vinha representavam quase 3/4 do total.
Esta operação censitária decorre de dez em dez anos, de acordo com a legislação da União Europeia, que obriga todos os Estados-membros a levarem a cabo este procedimento. Os resultados do Recenseamento Agrícola 2019 serão reportados à Comissão Europeia.