Criada em 2010 para desenvolver o potencial agrícola de Idanha a Nova, a sociedade Hortas de Idanha tem crescido 20% ao ano. A melancia é o produto mais rentável deste projeto que, no ano passado, colocou 1 500 toneladas de melancia no mercado. Este ano a expectativa é que exista ainda um aumento de 20%, com a introdução de uma nova variedade.
“É uma nova variedade que introduzimos devido às exigências do mercado que consome muita melancia preta. Como a nossa melancia tradicional é a riscada, fomos à procura de uma nova variedade que é a riscada mas em preto”, adiantou o vereador na câmara municipal de Idanha a Nova, Joaquim Soares, à RCB.
Para além da melancia, o dióspiro é outra das apostas. O ano passado a mesma sociedade introduziu no mercado, pela primeira vez, 10 toneladas de dióspiro, que tem uma «grande tradição» no concelho de Idanha a Nova e que foi agora retomada com a plantação «de mais de 12 mil diospireiros». «Essas árvores só daqui a 3 anos é que irão ter fruto mas o objetivo é converter o pomar que já tem décadas no nosso concelho e lentamente ser substituído», acrescentou.
No ano passado o projeto Hortas de Idanha ganhou um novo parceiro – a incubadora agrícola de base rural – que é na opinião do autarca «uma mais-valia» para o projeto das Hortas de Idanha que envolve, neste momento, mais de 50 hectares no seu todo e que, com os 560 da herdade da Várzea, «poderá ser um grande projeto daqui a 10 anos».
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