«A ineficácia dos produtos aplicados ou mesmo a fitotoxicidade e queimaduras nas folhas das plantas» foram as consequências da falta de manutenção dos pulverizadores apontadas por Jordi Llorens Calveras, investigador da Unidade de Mecanização Agrária da Universidade Politécnica da Catalunha, durante as Jornadas da Calibração.
O investigador acrescentou ainda que a falta de conhecimento dos parâmetros básicos de regulação dos equipamentos é «o erro mais frequente» na hora de aplicar fitofármacos nas culturas.
Durante o evento promovido pela Syngenta, Francisco Dias, técnico da Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho, relembrou que há uma tentativa de «sensibilizar os agricultores para a medição do débito dos bicos ao longo da barra, pois é fundamental que o débito seja uniforme para uma distribuição homogénea da calda».
As Jornadas contaram com uma vertente teórica, onde os oradores tiveram oportunidade de chamar a atenção dos produtores para as melhores práticas de pulverização. E uma parte prática onde foi calibrado um pulverizador hidráulico de barras e um atomizador. Nesta demonstração concluiu-se que a aplicação de metade do volume de calda não diminuiu de forma relevante a área coberta.
O evento reuniu várias dezenas de técnicos e agricultores. Primeiro, a 18 de Março, na Escola de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, e, numa segunda edição a 16 de Abril, na Escola Profissional do Montijo.