Segundo um relatório do World Resources Institute (WRI), o rácio entre utilização de água e reservas disponíveis em Portugal será, em 2040, de 40% a 80%. Um valor que coloca o País em «alto» stress hídrico.
Na mesma categoria que Portugal estão países como os Estados Unidos da América, o México, a Austrália, a Itália, entre outros. Regiões como a América do Sul, grande parte da África Central e Subsariana e o Sul da Ásia terão baixos níveis de stress hídrico.
Em pior situação que Portugal, em stress hídrico «extremamente alto» podem contar-se 33 países. O Bahrein, o Kuwait, o Qatar, San Marino, Singapura, os Emirados Árabes Unidos e a Palestina partilham o primeiro lugar.
Os autores deste relatório sublinharam «o aumento particularmente alto dos níveis de stress hídrico no Chile, Estónia, Namíbia e Botswana. O que significa que negócios, quintas e comunidades nestes países serão mais vulneráveis à escassez de água do que são hoje».
O trabalho do WRI partiu da premissa de que, em 2040, a deslocação de muitos cidadãos para as cidades e a classe média emergente irão exigir mais recursos hídricos. Propondo-se a perceber como é que as alterações ao nível da procura e oferta da água irão parecer-se nos 167 países analisados.