Portugal produz alimentos com níveis de segurança acima da média da Zona Euro. Esta é a principal conclusão do mais recente relatório da Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que revela uma taxa de 98,4% de alimentos produzidos em Portugal livre de resíduos de produtos fitofarmacêuticos ou com níveis de resíduos dentro dos limites legais.
A média da Zona Euro é de 96,2%. O relatório revela também que 53,6% dos alimentos nacionais analisados está livre de resíduos quantificáveis, mais uma vez um valor melhor do que a média da Zona Euro, que se situa nos 51%.
No seu relatório anual, a EFSA analisa os resultados do programa de controlo coordenado pela União Europeia, em que os países inquiridos analisam amostras do mesmo grupo de géneros alimentícios e dos mesmos pesticidas.
Neste relatório, os resultados dizem respeito a um conjunto de produtos comuns à mesa dos europeus: maçãs, couve-repolho, alho-porro, alface, pêssego, morango, tomate, centeio, vinho, leite de vaca e gordura de suíno.
Com base nos resultados das análises, a EFSA efectuou uma avaliação de risco agudo a curto prazo e crónico a longo prazo e, em ambos os casos, os riscos para a saúde humana foram considerados baixos.
Para António Lopes Dias, director executivo da ANIPLA, «o sector da produção alimentar europeia está de parabéns pelos dados apresentados. Mais uma vez, os dados científicos revelados pela EFSA vêm espelhar o rigor e qualidade do trabalho de todos os que diariamente se dedicam à produção de alimentos, mas também de quem está na retaguarda a assegurar o desenvolvimento de tecnologia que permita aumentar continuamente o rigor e qualidade da produção agrícola.»
Já para o Comissário da UE para a Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, «tal como nos anos anteriores, este relatório confirma o alto nível de conformidade dos alimentos nas prateleiras da UE. Todos os anos, milhares de produtos alimentares são avaliados pelos Estados-Membros para verificar se os limites legais estão a ser respeitados. É o nosso dever assegurar aos cidadãos europeus que a cadeia alimentar da UE continua a ser a mais rigorosa e controlada do mundo.»
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