O Pingo Doce voltou a antecipar o pagamento aos pequenos produtores, em dez dias, disse à Lusa o diretor comercial da rede de supermercados, Pedro Leandro, da Jerónimo Martins.
No ano passado, o Pingo Doce já tinha renovado o acordo assinado com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), sendo que este é o terceiro ano em que a medida vigora.
Questionado sobre o impacto desta medida, o diretor comercial do Pingo Doce adiantou que deverá rondar entre os 50 e os 60 milhões de euros.
“No fundo, este dinheiro que deixa de estar nas nossas mãos é injetado no setor primário, permitindo contribuir para a sua sustentação”, disse Pedro Leandro, sublinhando que a medida se “destina aos fornecedores nacionais”, como os pequenos e médios produtores de fruta, legumes, carne, peixe, vinhos e charcutaria, “com modelos de negócio viáveis, mas cuja sustentabilidade está ameaçada” pela situação económica.
Desde 2012, “já beneficiaram desta medida mais de 500 produtores nacionais”, disse.