PDR 2020: reforço de 200 milhões de euros para medidas agro-ambientais

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, revelou à agência Lusa que o Governo vai contribuir com 200 milhões de euros «para acomodar todas as candidaturas às medidas agro-ambientais» contidas no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

O aumento da verba disponível, que virá do Orçamento do Estado, deve-se ao sucesso da medida, que recebeu 69.000 candidaturas. Tanto que «vimo-nos a braços com o problema de não termos verba suficiente para acudir a todas», confessou a ministra.

Assim, passam a ficar disponíveis 774 milhões de euros, que serão entregues aos agricultores que coloquem em prática modos de produção “amigos do ambiente”.

A agricultura biológica, o modo de produção integrado, o uso mais eficiente da água e o cultivo de culturas de sequeiro como o olival são algumas das prácticas encorajadas.

Portugal é responsável pelo financiamento de 15% das ajudas atribuídas aos agricultores no âmbito das medidas agro-ambientais, ao passo que a União Europeia deverá financiar os restantes 85%. «Quando o Orçamento do Estado for preparado para o próximo ano, teremos de ter em consideração que será necessário colocar mais dinheiro da componente nacional», explicou Assunção Cristas.

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Uma resposta

  1. O milho que anda no mercado,nem os animais o querem comer, isto para não falar da soja e de muitos outros produtos. Se todos nós não nos debruçar-mos sobre este assunto e muitos outros que afetam há muitos anos os pequenos agricultores, não teremos produções com jeito. A Senhora ministra estará bem intencionada, mas não percebe nada de agricultura e não tem nenhum assessor entendido na matéria e só por tato não vamos lá. Os subsídios não resolvem, nem os problemas dos agricultores nem os da agricultura, é uma falsa questão, sobretudo porque não há um minimo de racionalidade na sua distribuição. Ninguém se preocupa com os milhares de toneladas de frutos que se perdem por estes campos fora por falta de rede de escoamento. Um problema que qualquer analfabeto minimamente inteligente sabe como se resolve. Se não sabem porque não dão ouvidos a quem vive as coisas no terreno. Estou cada vês mais triste. Estou com curiosidade em ver o que acontece este ano com a azeitona aqui pelos lados de Tomar, Noroeste. O ano passado perdeu-se toda de um dia para o outro, os lagares abriram e fecharam 3 dias depois, ninguém se preocupou com nada. Eu sei as causas, mas ando a pregar no deserto. Os Institutos sem alunos, as Câmaras com gente a apodrecer lá dentro sem fazer nada e as juntas de freguesia sem iniciativas, deixam tudo cair. Agora vive-se a campanha eleitoral.

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