Orondis Ultra: Syngenta lança fungicida para prevenir míldio do tomateiro

Orondis Ultra é um novo fungicida lançado pela Syngenta, que é específico contra os míldios (oomicetas), nomeadamente para prevenção do míldio do tomateiro. Este produto contém oxatiapiprolina – «uma substância activa de um novo grupo químico com um novo modo de acção», de acordo com a Syngenta – e mandipropamida.

Segundo a Syngenta – que apresentou este novo produto nas Jornadas Técnicas de Tomate de Indústria Syngenta, realizadas a 7 de Fevereiro, no CNEMA, em Santarém –, «esta dupla tecnologia actua de forma sinérgica, protegendo de forma eficaz as folhas, os frutos e os novos lançamentos do tomateiro a doses muito reduzidas (12-20 gramas/hectare/ano)». «Conjugando o modo de acção das duas substâncias activas, o Orondis Ultra actua nas folhas das plantas de forma translaminar e com efeito sistémico, resistindo à lavagem pela chuva a partir de uma hora após a aplicação. É uma excelente ferramenta para integrar numa estratégia de gestão de resistências dos fungos», indica a empresa.

A Syngenta refere ainda que «as aplicações do Orondis Ultra devem realizar-se preventivamente, desde o desenvolvimento vegetativo até ao início da maturação, com um intervalo de sete a 10 dias». Nuno Zibaia, técnico gestor Conta Cliente da Syngenta para o Ribatejo, afirma que o «Orondis Ultra é um diamante que colocamos nas mãos do agricultor, com a sua jovem e poderosa molécula – a oxatiapiprolina – e, por isso, devemos preservar a sua eficácia, posicionando-o sempre de forma preventiva».

Nas Jornadas Técnicas de Tomate de Indústria Syngenta, evento que reuniu uma centena de agricultores e técnicos, foram divulgados os resultados de um ensaio de pulverização em tomate para indústria, realizado em 2021, na Lezíria de Vila Franca, em campos do grupo Sogepoc, pelo Ag-Innov (Centro de Excelência Agrícola do Grupo Ortigão Costa), em parceria com a Syngenta, o Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN) e o Smart Farm Colab – Laboratório Colaborativo para a Inovação Digital na Agricultura. A Syngenta assinala que se concluiu que «a redução de 25% no volume de calda, com a mesma dose de substância activa, não afecta a eficácia dos produtos fitofarmacêuticos aplicados e reduz o impacto ambiental».

No contexto deste ensaio, foi igualmente sublinhado que «é também importante considerar a utilização de bicos “anti-deriva”, o uso de manga de ar na barra do pulverizador e a realização dos tratamentos com a barra a uma altura máxima de 50 centímetros do solo como práticas, já demonstradas, que contribuem para depositar maior quantidade de produto no alvo (plantas e frutos) e, portanto, aumentar a eficácia dos tratamentos». Relativamente ao tomate de indústria, a Syngenta diz que «detém 20% da quota de mercado nas soluções de protecção» para esta cultura em Portugal e que tem «fortes argumentos para cimentar esta posição», com Paulo Machado, director comercial da Syngenta em Portugal e na Galiza, a realçar que «o nosso portefólio de soluções responde às necessidades do mercado», que «contamos com a melhor equipa e os melhores parceiros de negócio» e que «queremos continuar a ser a referência em tomate para indústria».

O evento contou ainda com a participação dos promotores do “Projecto Tejo’, iniciativa «de fins múltiplos, que visa disponibilizar água em permanência no rio Tejo em quantidade e com qualidade para satisfazer diferentes usos, desde o turismo à agricultura». Manuel Campilho, Miguel Campilho e Jorge Froes apresentaram as mais-valias desta iniciativa, sendo que, «para a principal zona produtora de tomate para indústria, o Baixo Tejo, a concretização do “Projecto Tejo” permitirá viabilizar 210.000 hectares de regadio, eliminando praticamente na totalidade a necessidade de bombagem de água do rio para os campos agrícolas», relata a Syngenta.

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