A Vilmorin lançou recentemente no mercado português dois novos porta-enxerto de tipo interespecífico. A empresa indica já ter encomendas de viveiros para estes porta-enxertos («a pedido de agricultores») e refere, a propósito, o objectivo de conquistar uma quota no mercado dos porta-enxertos.
O Interpro F1 é um híbrido de vigor médio, que proporciona alto desempenho em solos pobres, boa precocidade e boa compatibilidade com variedades. Induz boa qualidade, uniformidade e cor ao fruto. Apresenta resistência a nemátodos “de galhas”, resistência intermédia a fusariose radicular e resistência elevada ao vírus do mosaico do tomate, à verticiliose e à fusariose vascular.
O Superpro F1 apresenta-se com alto poder germinativo e emergência uniforme, conferindo à variedade um aumento de vigor, sem afectar a qualidade do fruto. Permite a rápida entrada em produção na Primavera e mantém o calibre ao longo do ciclo. Proporciona boa adaptação para solos com nemátodos, alto desempenho em solos pobres e uma ampla gama de resistência genética. Apresenta resistência a nemátodos “de galhas”, resistência intermédia a fusariose radicular e a Corky Root e ainda resistência elevada ao vírus do mosaico do tomate, à verticiliose e à fusariose vascular.
João Loureiro, técnico da empresa Frutas Patrícia Pilar, realizou ensaios com estes novos porta-enxertos em Junho de 2012 e está a usá-los em pleno na actual campanha – com plantação em Janeiro. Assim, para já, não detecta qualquer problema de compatibilidade e refere que o Superpro apresenta mais vigor e mais enraizamento do que o Interpro. Na sua forma de trabalhar, João Loureiro considera o Superpro adequado para campanhas mais longas (14, 15 cachos) e o Interpro mais adequado para quem faz menos cachos e para variedades mais vigorosas. Este técnico refere ainda que falta apurar qual será o mais resistente aos nemátodos.
Uma resposta
ola bom-dia sou natural de lamego imigrante no sudoeste da frança
trabalho na agricultura do qual a enxertia dos legumes tomate melão entre outros e utilizada de maneira a obter uma maior produção em terras já cansadas e de forma a evitar varias doenças e a morte precoce dos legumes nos meses de maior calor por estresse
Ab: Leonel pinto