No Mundo planta-se uma oliveira a cada 10 segundos

A Casa do Azeite faz 40 anos e promoveu, dia 28 de Novembro, o seminário “O sector do azeite em Portugal – crescimento e competitividade”. O Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, recebeu especialistas nacionais e internacionais. Uma das ideias que recebeu unanimidade entre os presentes foi de que o sector olivícola é «dinâmico» e atravessa muitos desafios.

De salientar a intervenção de Juan Vilar Hernandéz, vice-presidente da GEA Iberica, que falou sobre o aumento da produção e de uma alteração no consumo. «Japão e China são dois novos países consumidores e muito importantes», comentou. O também professor da Universidade de Jaén explicou que «actualmente há 56 países, nos cinco continentes, que produzem azeite e há 174 países que consomem azeite. Há todos os anos 154.000 novos hectares de olival, o que se traduz em 10 oliveiras plantadas por segundo em todo o Mundo».

Referiu-se também que um potencial aumento de produção tem de ser acompanhado por aumento de consumo. Juan Vilar Hernandéz afirmou que «houve uma quebra de consumo nos grandes países produtores que representam 83% do consumo do azeite produzido no Mundo». Os quatro países não produtores que mais consomem azeite são: Reino Unido. Canadá, Rússia e Alemanha. «A média de consumo nos países não produtores é de um quilograma per capita e naqueles que produzem é de seis quilogramas.

Abdellatif Ghedira, director Executivo do Conselho Oleícola Internacional (COI), comentou que, apesar da resistência da oliveira, esta árvore também sofre com as alterações climáticas e, por isso, «a investigação é muito importante». O responsável avançou ainda que, em 2017, a reunião do COI será realizada em Portugal.

A Casa do Azeite organizou o seminário para assinalar o 40.º aniversário e também assinalar o Dia Mundial da Oliveira, promovido pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). No âmbito do seminário foi lida uma mensagem deste dia: «Com a oliveira defendemos o nosso planeta e preservamos a nossa saúde». Salientou-se que «a oliveira contribui para o desenvolvimento económico e social sustentável de numerosos países assim como para a conservação dos recursos naturais». A mensagem do Dia Mundial da Oliveira destacou ainda que «a olivicultura é um agente de luta contra o aquecimento global, graças ao balanço de carbono positivo, já que a quantidade de CO2 sequestrada durante ciclo de produção é maior do que a quantidade de gases de efeito de estufa que emite para a atmosfera durante o processo de elaboração do azeite virgem e extra virgem».

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