Foi apresentada oficialmente no início de Abril, em Lisboa, a Federação Portuguesa de Agricultura Biológica (Fpbio), que tinha sido criada no início de Janeiro último. Esta entidade tem como missão «representar politicamente as organizações federadas junto dos políticos nacionais e instâncias comunitárias, assim como outras organizações, no âmbito da promoção e divulgação da agricultura biológica» de Portugal, explica-se em comunicado.
A Fpbio foi fundada por sete entidades: Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (Agrobio), Cooperativa de Produtores Biológicos [dos Açores] (Bio Azórica), Associação Nacional dos Engenheiros de Agricultura Biológica (Bioprotec), Cooperativa de Produtos Agrícolas [de Macedo de Cavaleiros] (Copadonordeste), Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), Associação de Consumidores da Madeira (Organica) e Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus).
Esta federação surge numa altura «em que está em curso a Estratégia e Plano de Acção Nacional para a Agricultura Biológica, a revisão da Regulamentação Europeia da Agricultura Biológica e em que tem ainda início a discussão da futura Política Agrícola Comum (2020-2026)». Por isso, sublinha o comunicado, «é altura de estas organizações representadas na Fpbio assumirem um papel político determinante no futuro da alimentação e agricultura biológica nacional, contribuindo para a soberania e segurança alimentar» de Portugal.