O grupo português HIT, detido maioritariamente pela multinacional japonesa Kagome, anunciou que irá investir 1,5 milhões de euros na criação de um novo Centro de Investigação na área do tomate em Portugal, na zona da Lezíria, no Ribatejo.
De acordo com o administrador-delegado do grupo HIT, Martin Stilwell, o centro está já em funcionamento, sendo uma extensão do Centro Japonês em Nasushiobara.
Na base deste investimento, de acordo com o administrador-delegado do grupo HIT, estão as condições de produção «únicas» e a qualidade da matéria-prima produzida em Portugal.
Nesta fase, estão já dois cientistas japoneses a acompanhar o trabalho de investigação do centro e a ser instalados laboratórios e estufas nas instalações do grupo HIT.
De acordo com o responsável pelo grupo HIT, o grupo japonês olha para Portugal «como uma fonte de abastecimento de derivados do tomate muito importante», estando a comprová-lo o facto de o país ter conseguido elevar as exportações para o japão, nos últimos anos, em 37%.
Em termos de produção, segundo Martin Stilwell, o ano de 2014 está «a correr muito bem» e o setor deverá conseguir chegar à produção de 1,6 milhões de toneladas, o que compara com o um milhão de toneladas que era produzido há cerca de 7/8 anos.
Saliente-se ainda o facto de as fábricas da Kagome em Portugal exportarem 99% do que produzem e de competirem diretamente com a China para ganhar o mercado Japonês.