«Manter o equilíbrio do mercado» é o objectivo do Governo com a retirada das 2.600 toneladas (t) de hortofrutícolas do mercado. Os produtos serão entregues a instituições de apoio social.
A intervenção divide-se em duas operações específicas: a primeira, que diz respeito à retirada de 1.100 t de peras e maçãs do mercado; e uma segunda, que se destina à aquisição e redistribuição de 1.500 t de outros hortofrutícolas.
Esta opção trata-se de «aproveitar de forma racional e muito bem calculada todos os mecanismos comunitários de apoios colocados à disposição dos Estados-Membros, de forma faseada, tendo em conta a situação de produção», avança Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura explica que «haverá um limite por operador e por período quinzenal que se situa nos 10% do valor da tranche a que respeita o produto em causa».
A operação, que faz parte da medida de controlo e gestão de crise para os hortofrutícolas, é financiada a 100% pela Comissão Europeia.