A falta de frio no Inverno, altura de diferenciação floral, e a precipitação e as temperaturas baixas durante o período de floração e vingamento dos frutos, terão sido determinantes na quebra de produtividade das pomóideas.
Os pomares de pereiras deverão ser os mais afectados, «prevendo-se uma campanha que não deverá alcançar os níveis de produtividade de 2015», avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), nas Previsões Agrícolas de Julho de 2016. No caso das maçãs, apesar das previsões apontarem para uma quebra de 10% no rendimento unitário, a campanha posiciona-se na média dos últimos cinco anos.
No mesmo documento, o INE refere que a campanha de cerejas será «uma das piores» dos últimos 16 anos. No caso dos pêssegos, também se registou uma diminuição do rendimento unitário médio em 25%, face ao ano anterior. As condições meteorológicas adversas também foram responsáveis por esta quebra.
Na uva de mesa, prevê-se que o «rendimento unitário da uva de mesa decresça 5% face a 2015», diz o INE. Esta quebra deve-se ao aparecimento de infecções de míldio, provocadas pela Primavera chuvosa.