Nos primeiros nove meses de 2018, a Jungheinrich manteve a sua tendência de crescimento, com aumento nas encomendas e nas receitas, segundo comunicado da empresa de origem alemã. Assim, as encomendas – que inclui venda e aluguer de curto prazo – totalizaram 100.600 máquinas – 9% acima do ano anterior (92.100 unidades) –, o que se deveu à «elevada procura registada na Europa, o principal mercado da Jungheinrich».
«Em termos de valor, as encomendas de todas as áreas de negócio – venda de novas, venda de usadas, aluguer e serviço pós-venda – cresceram 15% em comparação com o mesmo período do ano anterior e atingiram os 2.996 milhões de euros [M€] até 30 de Setembro», refere a empresa. «Tanto o mercado como a nossa actividade estão a registar um forte crescimento. Estamos a beneficiar do nosso mercado principal, o europeu, e da procura positiva no que diz respeito aos negócios de sistemas logísticos. As encomendas, as receitas e o EBIT [lucro antes de juros e impostos] têm crescido em comparação com o ano anterior. Contudo, o aumento considerável do preço das matérias-primas e a dificuldade no abastecimento de certos materiais representam um desafio e têm impacto sobre os ganhos», salienta Volker Hues, CFO da Jungheinrich AG.
Em termos das projecções para 2018, «com as encomendas a atingirem entre os 3,85 M€ e os 3,95 M€, estima-se que as receitas do grupo se situem entre os 3.650 M€ e os 3.750 M€». Quanto ao EBIT, «a previsão de 270 M€ para 280 M€ mantém-se».
A Jungheinrich assinala também que «o volume do mercado global de equipamentos de movimentação de carga aumentou 14% no período de Janeiro a Setembro do ano corrente, o que corresponde a 139.000 unidades», sendo que este incremento se deve, «sobretudo, ao mercado asiático, principalmente à China». Na Europa, o volume de mercado aumentou 12% na Europa Ocidental e 21% na Europa Oriental, «devido à Polónia».
Também é indicado que «o segmento de equipamentos de armazenamento registou um crescimento global de 17%, equivalente a 78.000 máquinas, com mais de 40% deste valor a ser atribuído à Ásia e à Europa». Quanto aos segmentos de empilhadores eléctricos e empilhadores movidos a combustão interna, também registaram incrementos do volume, «com 11% e 10% respectivamente, com o mercado chinês a ser o grande impulsionador das taxas altas de crescimento em toda a Ásia».