O insecticida natural para mosca branca TEC-BOM, da Grupo Agrotecnología, obteve o registo fitossanitário e autorização de uso em Portugal. Este produto já conta com registo fitossanitário em Espanha, Irlanda, Reino Unido e Chipre, prevendo a empresa espanhola de produtos para protecção e nutrição de culturas agrícolas conseguir em breve a autorização para Grécia, Itália e Marrocos.
Segundo a Grupo Agrotecnología, o TEC-BOM tem por base «uma selecção óptima de óleos vegetais», que «consegue um excelente e eficaz controlo da mosca branca das estufas, Bemisia tabaci e Trialeurodes vaporariorum», uma praga «que causa maiores estragos na cultura do tomate». A empresa explica que o TEC-BOM «se aplica, após o aparecimento da praga, através de pulverização foliar, sendo necessário cobrir todas as partes da cultura com um máximo de três aplicações, com intervalos de 5-7 dias».
Este produto, diz a empresa, «é capaz de dissolver a quitina (ou capa protectora do exoesqueleto dos insectos de carapaça mole), alterando as membranas celulares e provocando a morte destes por asfixia e desidratação». «Além dos seus óptimos resultados na gestão de resistências, não deixa resíduos na colheita, pelo que não necessita de intervalo de segurança. Apresenta um efeito de limpeza da superfície do vegetal, dissolvendo as meladas produzidas por diferentes insectos, diminuindo a proliferação dos fungos. Devido à sua ultrabaixa tensão superficial, também actua como um eficaz melhorador da aderência de outros tratamentos.»
A Grupo Agrotecnología refere ainda que este produto «está apto para agricultura biológica e integrada, de acordo com o Regulamento (CE) N.º 834/2007». Com este registo em Portugal, sobe para seis o número de registos fitossanitários obtidos pela Grupo Agrotecnología em 2018.
Para Enrique Riquelme, CEO da Grupo Agrotecnología, este novo registo fitossanitário é um «fruto da nossa trajectória, do esforço e do trabalho contínuo, do forte investimento realizado no sector dos biopesticidas e, por último, graças à nossa atitude e compromisso com o meio-ambiente e a biodiversidade, elaborando produtos de resíduos zero». Enrique Riquelme acrescenta que a Grupo Agrotecnología «está imersa num processo de internacionalização, a fim de consolidar a nossa presença em novos mercados com o objectivo de nos convertermos num claro referente internacional».
A empresa, que opera nos sectores dos bioestimulantes, biopesticidas e biofertilizantes, afirma que o registo obtido em Portugal «contribui para fortalecer a sua expansão internacional e a sua estratégia ambiental de Resíduo Zero».