A Frueat, empresa responsável pela marca de fruta desidratada Fruut, vai ampliar a sua unidade industrial, situada em Sátão, no distrito de Viseu. O objectivo desta ampliação é «duplicar» a actual capacidade de produção, que ascende a 7,7 milhões de embalagens de 20 gramas por ano, afirma Filipe Simões, CEO e fundador da Frueat (na foto).
O projecto de duplicar a capacidade de produção deverá estar concluído em Junho de 2018. A unidade industrial já emprega 19 pessoas e, com a ampliação, os responsáveis da Frueat prevêm a criação de mais cinco postos de trabalho.
Fundada em 2013, a Frueat já vendeu cinco milhões de embalagens de snacks 100% naturais (sem aditivos ou conservantes) e aproveitou cerca de 2.500 toneladas de fruta, na maioria fruta com baixo valor comercial – a chamada fruta feia. A fruta é desidratada por via da circulação de ar quente e o portefólio abrange sete sabores: maçã vermelha, maçã verde, maçã canela, maçã Fuji, pêra Rocha, pêssego e abacaxi.
A empresa refere em comunicado que «não há desperdícios, já que as cascas e caroços – 70 toneladas desde 2013 – são reaproveitados por agricultores locais para alimentação de animais e para fertilização dos solos». Em 2016, a Frueat começou a produzir para marcas brancas, em Portugal e no estrangeiro.
Com sede no Porto, a Frueat conta com 25 colaboradores e a matéria-prima provém sobretudo de produtores nacionais – a Sociedade Agrícola Quinta de Vilar, do sócio fundador Henrique Menezes, fornece 45% da fruta transformada. Os produtos da marca Fruut estão à venda em lojas em Portugal (aqui também em 10.000 máquinas de venda automática), Emirados Árabes Unidos, Espanha, Japão e Reino Unido.
Em 2014, a Frueat facturou quase 850.000 euros. No ano passado, a facturação atingiu 1,2 milhões de euros e espera-se que chegue aos 1,75 milhões de euros este ano.