A Heinz utiliza a polpa de mais de dois milhões de toneladas de tomates por ano para produzir ketchup, sopas e molhos. Até agora, os restos de tomate desta empresa tinham como destino o lixo. Esta realidade mudou a partir do momento em que a Ford acabou anunciou uma parceria com a Heinz para reaproveitar as sobras desta hortícola.
De acordo com o anunciado pela Ford, a fabricante automóvel vai reaproveitar principalmente a pele de tomate, mas também sementes, folhas e caules para produzir um compósito de bioplástico ultraleve para utilizar nos veículos que constrói.
O projeto ainda está numa fase muito embrionária mas, se for bem-sucedido, pode reduzir o desperdício alimentar da Heinz e diminuir a pegada energética da Ford, reduzindo o peso dos veículos e aumentando a economia de combustível.
Nestes testes a Ford já utilizou dólares fora de circulação, jeans, cogumelos e palha de trigo para produzir partes verdes para os seus veículos.
Esta última iniciativa é mais desafiante que as anteriores porque ao mesmo tempo a Ford dá resposta a mais que um problema ambiental, redução do uso de plásticos produzidos a partir de combustíveis fósseis, redução do consumo de energia e redução dos desperdícios alimentares.