Fenareg realizou 36.ª Assembleia Geral em Idanha

Decorreu a 13 de Dezembro, na Idanha, nas instalações da Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha (ARBI), a 36.ª Assembleia Geral da Federação Nacional de Regantes de Portugal (Fenareg), que contou com a presença de representantes de associações de regantes de todo o País. O evento visou «definir a agenda do próximo ano, num momento em que Portugal enfrenta o desafio da preparação do quadro comunitário de apoio que deverá aplicar-se a partir de 2021» e em que «os apoios necessário para a competitividade futura da agricultura na Europa» enfrentam «desafios» causados por «factores como o Brexit e as exigências de destinar mais fundos europeus às questões da segurança ou à migração», indica um comunicado da Fenareg.

Como prioridades, foram apontadas a modernização dos blocos de rega e a apresentação de propostas para uma estratégia nacional de regadio até 2050. Neste contexto, os associados da Fenareg – entidade que representa 90% do regadio organizado nacional – concluíram que «o reforço de verbas para intervir neste tipo de infra-estruturas é premente para garantir a continuidade do seu funcionamento».

Na assembleia geral, foi «unânime» a assunção da «necessidade» de um estudo, já encomendado pela, Fenareg, «com vista a definir objectivos e propostas para o desenvolvimento de uma estratégia nacional para o regadio até 2050». Este estudo está a ser realizado pela Agroges, «deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2019» e as propostas que dele resultarem «serão um contributo dos regantes portugueses na definição de políticas públicas de regadio para o período 2020-2050».

Segundo José Núncio, presidente da Fenareg, «o regadio é fundamental para a agricultura e o seu futuro implica garantia de armazenamento de água e a modernização de blocos de rega, tendo claro que o objectivo agora não é somente eficiência no uso da água, mas também da energia para garantir a sustentabilidade do sector». Por sua vez, Paulo Cunha, presidente da ARBI, assinalou «a importância do regadio no desenvolvimento da região» em que a assembleia geral teve lugar e sublinhou «a necessidade de intervenções nas infra-estruturas dos regadios mais antigos, como o de Idanha, que tem mais de 70 anos» e abrange uma área de cerca de 8.200 hectares, explica o comunicado.

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