Terminada a 53.ª edição da Feira Nacional de Agricultura (FNA), a organização salientou que «os números apurados através dos inquéritos efectuados a expositores e visitantes permitem concluir que o nível de satisfação é superior ao ano transacto e que muitas das empresas querem voltar a marcar presença». O público «também manifesta intenção de voltar no próximo ano».
No total, marcaram presença no certame 750 expositores espalhados pelo salão Prazer de Provar, nos espaços dedicados à floricultura, à maquinaria agrícola, às empresas de serviços e factores de produção, entre outros.
A FNA ficou marcada pela visita de Phil Hogan, comissário europeu para a Agricultura. O dirigente, pela primeira vez em Portugal, participou na conferência internacional promovida pela Confederação dos Agricultores de Portugal, subordinada ao tema “Os grandes desafios para a inovação na agricultura”. Phil Hogan declarou que «não é aceitável que os agricultores portugueses paguem mais [por um empréstimo] do que deveriam, por causa dos problemas económicos do País». «O meu trabalho é estar do lado do agricultor», reiterou.
Além de Phil Hogan, marcaram presença na feira dirigentes políticos nacionais como Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, António Costa, primeiro-ministro, e Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, um gesto que demonstra «preocupação e interesse de várias entidades para com o sector agro-alimentar e uma prova de confiança na capacidade dos agricultores portugueses», diz a organização.
As 46 conferências e seminários integrados nas “Conversas de agricultura” reuniram cerca de 6.000 pessoas. Os debates foram organizados por 26 entidades distintas ao longo dos nove dias de feira. A 5.ª edição das Tertúlias Agronómicas, promovida pela Frutas, Legumes e Flores, também integrou este conjunto. O evento reuniu Domingos Santos, presidente da Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas, Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente, Domingos Almeida, professor no Instituto Superior de Agronomia, e Pedro Queiróz, director-geral da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares. A moderação do debate ficou a cargo de João Pereira, director da Frutas, Legumes e Flores.