Na Convenção Stihl, que teve lugar a 10 de Março no centro de exposições Exposalão, na Batalha, foi anunciado que a empresa registou um crescimento de cerca de 10% face ao ano anterior, «aproximando-se a passos largos dos 20 milhões de euros de facturação». No evento, que reuniu a rede comercial da Stihl em Portugal, foi também referido que o grupo, a nível mundial, «está às portas dos 4.000 milhões de euros de facturação anual».
No decorrer da convenção, Juvenal Martins, o responsável da Stihl para Portugal, informou que «a empresa irá ampliar consideravelmente a capacidade do seu centro logístico, que alcançará 55.000 metros quadrados de área operacional». Esta «evolução» resulta da «necessidade derivada da integração da marca Viking na marca Stihl».
Durante o evento, Miguel Ferreira, responsável de produto, incentivou os agentes Stihl a apostarem nos equipamentos a bateria, «máquinas que, no mercado internacional, têm sustentado grande parte do crescimento das vendas da empresa, nomeadamente na América do Norte». Em comunicado, a Stihl salienta que a filial em Portugal «está disponível para levar a cabo demonstrações», para «deixar claro que, hoje em dia, estas máquinas têm o mesmo desempenho que as máquinas tradicionais, mas com claras vantagens em termos de ruído e de emissões».
Na convenção, também foram apresentados novos equipamentos para 2018.
- MS 462 C-M – Motosserra a gasolina – Esta motosserra profissional tem «quase um quilograma» a menos em comparação com a anterior MS 461, «ao mesmo tempo que mantém toda a capacidade e desempenho da versão anterior».
- FR 131 T – Foice a motor de mochila – Inclui o novo motor 4-Mix («totalmente compatível com as ferramentas do sistema combinado» e a nova engrenagem «mais ligeira», permitindo «fácil troca de ferramenta e tomada de diagnóstico, para conhecer o historial da máquina e facilitar a manutenção».
- MM 56 – Sistema multimotor – «Equipado também com o motor 2-MIX, tem mais potência que o equipamento antecessor e está agora em conformidade com as regulamentações de emissões EU II». Possui «guiador rebatível e sistema especial com alavanca de Stop com apenas um toque» e mantém «total compatibilidade com as ferramentas já existentes».
- TS 440 – Cortador de disco a gasolina – Incorpora «uma novidade a nível mundial»: o travão de disco Quickstop, «que, em caso de ressalto detém a máquina numa fracção de segundo, pois o seu sensor detecta o ressalto e activa o travão». Tem «um grande binário, um controlo electrónico da água e tensão de correia semi-automática».
- KMA 130 – Sistema combinado a bateria – Equipamento com haste divisível «compatível com todas as ferramentas já existentes e que permite trabalhar com varejador extensível», sendo que os tempos de autonomia «são excelentes, pois na velocidade 1 poderá alcançar os 380 minutos (mais de seis horas de trabalho)».
- LE 240 – Escarificador eléctrico – Equipamento da Viking «com uma excelente potência de trabalho de 1.500 W» e que também «vem de série com a ferramenta tira-musgo». «Muito compacto nas dimensões e no peso», tem altura de trabalho «regulável» e «possui protecção contra sobrecarga».
A estas novidades acresce a inclusão no robô corta-relvas IMOW MI 422 PC, da Viking, de GPS (Global Positioning System) e de gestão no smartphone ou tablet através de uma app, «garantindo mais facilidade de programar e utilizar». Ao nível dos acessórios, também surgem novidades: novo arnês florestal Advance X-TREEm, novas ferramentas de corte para foices a motor e motorroçadores, nova linha de EPI Advance Protect, novos capacetes Premium, novos auriculares com bluetooth.
