A meta é 2025. O número a alcançar é de 30%. O objectivo: reduzir o desperdício alimentar. Estas são as três premissas do projecto Resource Efficient Food and dRink for Entire Supply cHain (Refresh) inserido no Horizonte 2020 da União Europeia (UE).
O projecto vai desenvolver-se até 2019 e envolve 26 parceiros, 12 são da UE e os restantes da China. Pretende-se identificar as situações que conduzem ao desperdício alimentar, reduzir os custos de gestão de resíduos alimentares e maximizar o seu valor.
O trabalho vai analisar a viabilidade tecnológica e económica, o cumprimento legislativo e a sustentabilidade ambiental em de quatro países-piloto europeus e China.
Paul Finglas, director do Food Databanks National Capability, vai desenvolver uma base de dados europeia para perceber quais os nutrientes, a bioactividade, alergénios, enzimas e segurança microbiológica dos resíduos alimentares.
Com esta informação, os parceiros envolvidos neste trabalho querem investigar uma nova abordagem na forma de obter valor a partir dos resíduos alimentares, por exemplo a sua aplicação em combustíveis, químicos, produção de novas fibras e criar novos produtos de alimentação animal.
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