As organizações que representam os produtores de citrinos em Espanha solicitaram junto da Comissão Europeia o encerramento das fronteiras comunitárias aos citrinos importados da África do Sul, depois de terem sido detetados sete casos de Mancha Negra em envios provenientes deste território africano.
A petição do setor espanhol, que reúne organizações como a ASAJA, COAG, UPA, Cooperativas Agroalimentares, Ailimpo e Comité de Gestão de Citrinos, coincide com o anúncio da África do Sul da decisão de suspender as exportações de laranjas provenientes de zonas infetadas pela praga.
Os produtores de citrinos espanhóis entendem que qualquer medida que não seja o encerramento imediato das fronteiras às importações da África do Sul constituirá «uma burla inaceitável por parte da Comissão Europeia».
São cerca de 600 000 hectares de citrinos que ficam em risco caso esta praga atinja a União Europeia. Isto porque, até à data, não são conhecidos tratamentos eficazes no tratamento desta doença que afeta regiões como a Ásia, Oceânia, América e África, onde já causou perdas de cerca de 80% das produções.